III
No quarto, a rapariga está de
joelhos a tentar perceber para que serve aquela argola no sobrado. Sem luz, pois já é de noite, a
rapariga procura algo, apalpando o banco e depois a cadeira acabando por
encontrar um coto de vela e uma caixa de fósforos.
Acende a vela e aproxima-a da
argola de ferro.
Olhando com mais atenção,
descobre um sulco no chão e começa a limpar as tábuas com os dedos.Percebe que o sulco pertence a um
alçapão e tenta abri-lo.
Pareceu-lhe ter ouvido algum
ruído no exterior do quarto o que a fez parar de limpar o chão, ao mesmo tempo
que olhava para a porta, amedrontada. Finalmente ouviu alguém a
afastar-se e percebeu que era a dona da casa. Apagou a vela, levantou-se com cuidado
e abriu a porta do quarto. Viu, então, a velha a afastar-se
e a desaparecer pelas escadas abaixo.Fechou a porta e voltou a
ajoelhar-se junto ao alçapão.Tentou levantar a argola de ferro
mas não conseguiu. Levantou-se e começou a procurar
qualquer coisa para a ajudar a levantar a argola. Olhou para todos os lados mas não
encontrou nada no quarto que a pudesse ajudar. Por fim, dirigiu-se à pequena
mala que trazia na mão e abriu-a procurando freneticamente, no meio da roupa,
revirando tudo. Acabou por despejar todo o
conteúdo da mala sobre a cama e descobriu uma tesoura.
Olhou para a tesoura com satisfação e dirigiu-se de novo ao alçapão. Enfiou os bicos da tesoura na argola conseguindo levantar um pouco o alçapão. O pó provocava-lhe tosse pelo que virou a cabeça para o lado. O buraco do alçapão está escuro e de lá vem um cheiro estranho que a fez tapar o nariz com a outra mão. Voltou a baixar a porta do alçapão e foi buscar o coto de vela, ainda acesa. Aproximou-se de novo e chegou o coto de vela ao buraco negro que se iluminou momentaneamente deixando ver uma rede de teias de aranha, espessa e quase cerrada. Com uma mão segurava a porta do alçapão, com a outra o coto de vela. Para tentar rasgar as teias de aranha passou a vela para a mão que segurava a porta do alçapão.
Nesse momento o coto de vela apagou-se. Tinha chegado ao fim!
Olhou para a tesoura com satisfação e dirigiu-se de novo ao alçapão. Enfiou os bicos da tesoura na argola conseguindo levantar um pouco o alçapão. O pó provocava-lhe tosse pelo que virou a cabeça para o lado. O buraco do alçapão está escuro e de lá vem um cheiro estranho que a fez tapar o nariz com a outra mão. Voltou a baixar a porta do alçapão e foi buscar o coto de vela, ainda acesa. Aproximou-se de novo e chegou o coto de vela ao buraco negro que se iluminou momentaneamente deixando ver uma rede de teias de aranha, espessa e quase cerrada. Com uma mão segurava a porta do alçapão, com a outra o coto de vela. Para tentar rasgar as teias de aranha passou a vela para a mão que segurava a porta do alçapão.
Nesse momento o coto de vela apagou-se. Tinha chegado ao fim!